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Sou muito humorado. Se bem ou mal, depende da situação...

Em 1989 o HIV invadiu meu organismo e decretou minha morte em vida. Desde então, na minha recusa em morrer antes da hora, muito aconteceu. Abuso de drogas e consequentes caminhadas à beira do abismo, perda de muitos amigos e amigas, tratamentos experimentais e o rótulo de paciente terminal aos 35 quilos de idade. Ao mesmo tempo surgiu o Santo Graal, um coquetel de medicamentos que me mantém até hoje em condições de matar um leão e um tigre por dia, de dar suporte a meus pais que se tornaram idosos nesse tempo todo e de tentar contribuir com a luta contra essa epidemia que está sob controle.



Sob controle do vírus, naturalmente.



Aproveite o blog!!!



Beto Volpe



quinta-feira, 26 de julho de 2012

Zero HIV


E dá-lhe cacete...
BV



Descrição da imagem: laço preto em luto pela luta contra a AIDS.


A resposta coletiva contra o HIV, há três décadas, pode ser resumida em uma palavra: vergonhosa. Na pior das hipóteses, as pessoas que vivem com HIV foram, inexplicavelmente, presas às suas camas, detidas, afastadas em instalações médicas, criminalizadas e deportadas. Na melhor das hipóteses, perderam seus empregos, foram expulsas das escolas e tiveram negado o acesso a serviços básicos. Respondemos a um vírus humilhando, estigmatizando e punindo as pessoas infectadas. Nossa resposta ao vírus foi tão dolorosa, e às vezes tão mortal, quanto o próprio vírus.

Felizmente, avanços impressionantes foram feitos. Nos últimos anos, avanços científicos ocorreram e o número de novas infecções, particularmente entre as crianças, declinou. Menos pessoas estão morrendo. Cerca de metade das pessoas que podem receber tratamento, mesmo nos países de baixa e média renda, está recebendoAntirretrovirais. O HIV não é mais a sentença de morte.
E, no entanto, o estigma e a discriminação enfrentados por pessoas HIV+ permanecem altos, em todo o mundo. Ainda hoje se privilegiam estratégias punitivas para o HIV, como a criminalização da transmissão do HIV, sua não divulgação e exposição. Restrições à entrada e a deportação de HIV+ não nacionais nas fronteiras são ainda muito comuns, especialmente nos países mais ricos.
A face do HIV tem sido sempre a face da nossa incapacidade de proteger os direitos humanos. Um dos principais motores da Aids sempre foi, e continua sendo, esta falha para assegurar a proteção dos direitos humanos de comunidades marginalizadas, incluindo prisioneiros, trabalhadores do sexo, usuários de drogas, pessoas com deficiência e imigrantes, refugiados e requerentes de asilo. A homofobia, a discriminação de gênero, a discriminação racial e a violência contra as mulheres têm nos impedido esforços maiores para gerir eficazmente e conter a propagação do HIV.
O tema da Conferência Internacional da Aids deste ano, que se realiza em Washington, é Juntos Mudando o Rumo. Realmente, chegou o momento de mudarmos o rumo. As violações de direitos humanos da propagação do HIV - e, em muitos casos, também da luta contra o HIV - devem ser combatidas.
É hora de se construir sobre os ganhos para criar uma resposta global a uma epidemia que nos desafia. E a perspectiva de direitos humanos é essencial. O ponto de partida é o reconhecimento de todas as pessoas como iguais no gozo de seus direitos. Leis gerais e políticas em muitos países que criminalizam a transmissão não intencional do HIV, a exposição e não divulgação têm como alvo específico grupos que devem fazer testes deHIV obrigatórios, e restringem as viagens de indivíduos com base no HIV - tais políticas são alarmistas e equivocadas.
Avanços na direção certa foram feitos, um dos quais - a eliminação das restrições de viagem - permitiu aos EUA acolherem esta conferência sobre Aids, após 22 anos. Mesmo em Estados onde as leis protegem os direitos humanos de pessoas HIV+, não é claro em que medida elas são respeitadas.
Mais recursos precisam ser canalizados para garantir o acesso ao tratamento antirretroviral para salvar vidas, mas também para programas de direitos humanos, formação de profissionais de saúde e policiais, acesso à Justiça para indivíduos HIV+, combate ao estigma e educação de jovens sobre sexo seguro. O financiamento da luta contra a Aids de uma forma holística não só é necessário, é uma obrigação legal.
Este não é um momento para complacência. O Unaids tem como seu objetivo: zero novas infecções, zero mortes relacionadas à Aids e discriminação zero. Nesta conferência sobre Aids é essencial que os direitos humanos norteiem e motivem nossa resposta.

NAVI PILLAY é alta comissária da ONU para os Direitos Humanos.
O GLOBO - RJ | OPINIÃO
Editoria: OPINIÃO - Data: 26/07/2012 - Cadastro: 26/07/2012 04:50
http://www.linearclipping.com.br/dst/site/m007/noticia.asp?cd_noticia=3644893

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Programa de Aids no Brasil enfrenta falhas e precisa ser 'replanejado'



Pedro Chequer (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Pedro Chequer, do Unaids no Brasil, diz que é preciso refletir sobre nova realidade da epidemia
Apesar de ser tido como um modelo de política de saúde pública no exterior, o programa brasileiro de tratamento e prevenção da Aids vive uma fase de declínio e precisa de um "replanejamento", alertam especialistas do setor.
"O programa brasileiro tem que ser revisitado. Deve haver uma reflexão profunda sobre a nova realidade da epidemia do país, e um redesenho das estratégias com vistas ao acesso universal (ao tratamento)", diz Pedro Chequer, coordenador no Brasil do Unaids, o programa da ONU contra a Aids.
"Não podemos ficar na percepção de que o programa caminhou bem e está bem. Temos desafios novos e eles têm de ser enfrentados."
O Programa Nacional DST/Aids começou a chamar a atenção do mundo em 1996, quando o Brasil se tornou o primeiro país em desenvolvimento a determinar, por lei, o acesso universal à terapia antirretroviral.
Entre 2003 e 2005, o modelo brasileiro foi reconhecida por prêmios da Fundação Bill e Melinda Gates, da Organização Mundial da Saúde e da Unaids. Os resultados costumam ser apresentados em encontros internacionais, como a Conferência Internacional de Aids, em andamento até sexta-feira em Washington.

Problemas

A imagem positiva se mantém, mas o aumento das denúncias de organizações da sociedade civil vem alertando para uma realidade mais dura no âmbito local.
Entre os problemas que vêm sendo apresentados estão falta de médicos, leitos e exames para os pacientes; de medicamentos para tratar doenças causadas pelos antirretrovirais; de recursos para ONGs; bem como episódios de desabastecimento do coquetel em postos de saúde, obrigando os pacientes a interromper o tratamento.
Para Eduardo Gomez, pesquisador da Universidade Rutgers de Camden, em Nova Jersey, a história de sucesso do programa brasileiro de Aids entrou em declínio nos últimos anos por fatores como a saída de recursos internacionais e o enfraquecimento da relação entre o governo e a sociedade civil.
"Historicamente, o programa de Aids brasileiro tinha uma conexão forte com as ONGs, mas agora elas estão sem recursos e sem motivação. O governo precisa delas para conscientizar populações difíceis de atingir", diz Gomez, que pesquisa o sistema de saúde público brasileiro.

'Desmantelamento'

Para o psicólogo Veriano Terto Júnior, coordenador-geral da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), houve um desmantelamento na resposta brasileira à Aids.
"As pessoas estão morrendo, as ONGs estão fechando as portas, os hospitais estão terríveis e o governo federal está censurando suas próprias campanhas", afirma.
Ele se refere a dois episódios recentes nos quais o governo federal decidiu rever campanhas sobre a prevenção do HIV. As mudanças foram vistas como uma atitude conservadora, motivada por pressão, sobretudo, de grupos evangélicos.
Na estatística nacional, a epidemia da Aids alcançou um estágio de relativa estabilidade, atingindo cerca de 0,6% da população. Porém, a cada ano mais de 30 mil pessoas são infectadas – no ano passado, foram 33 mil. A epidemia cresce no Norte, no Nordeste e no Sul.
Pedro Chequer lembra que havia dúvidas sobre a capacidade do Brasil de financiar uma oferta universal de antirretrovirais. Hoje, o país investe cerca de R$ 1,2 bilhão no programa por ano, e este orçamento conta com apenas 0,25% de recursos internacionais.

Alcance

Mas o fato de a oferta ser universal não significa que alcance todos os soropositivos. O Ministério da Saúde estima que 250 mil brasileiros tenham o vírus sem que saibam.
"Nosso investimento é para reduzir esse número, ampliar o número de diagnósticos e aumentar o número de pessoas em atendimento", afirma Eduardo Barbosa, diretor adjunto do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. "Vamos ter que trabalhar para absorver esse novo grupo de pessoas na rede."
Encontro de ativistas do Grupo Pela Vidda (Foto: Júlia Carneiro)
Ativistas do Grupo Pela Vidda reclamam de problemas como falta de exames para monitorar eficácia do tratamento
À medida que aumenta a longevidade de pessoas soropositivas, aumenta a demanda sobre a rede de saúde pública, já que os pacientes não precisam apenas do tratamento antirretrovirais. A terapia prolongada com o coquetel da Aids pode causar uma série de efeitos colaterais, como diabetes, danos a órgãos vitais e lipodistrofia (uma mudança na distribuição de gordura pelo corpo).
No tratamento dessas doenças, pacientes esbarram em problemas típicos da rede pública: falta de leitos, falta de remédios, falta de médicos. O programa nacional foi descentralizado em 2003, e desde então conta com Estados e municípios para executar as políticas na ponta.
"Ainda temos vários gargalos a serem resolvidos. Os hospitais estão realmente sobrecarregados e acabam tendo dificuldade para o agendamento (de consultas)", diz Barbosa. "Hoje, nosso grande investimento é para o atendimento ter uma fluidez maior. Em alguns lugares ainda temos dificuldades, como o Rio de Janeiro."

Sem recursos

No braço carioca do Grupo Pela Vidda, a visita da BBC Brasil durante um encontro de ativistas desencadeia uma sessão de denúncias. Todos soropositivos, eles vêm sofrendo na pele problemas como a falta exames para monitorar a efetividade do tratamento.
Os exames para testar a imunidade e a carga viral devem ser feitos a cada três ou quatro meses, informa o Ministério da Saúde. No Rio, eles dizem conseguir fazer em média uma vez por ano, e muitas vezes têm o tratamento modificado pelo médico "às cegas", sem ter o resultado do exame para guiar a mudança.
Apesar da importância que tiveram na elaboração da resposta nacional à Aids, ONGs como a Abia e a Pela Vidda sobrevivem com dificuldades, e muitas estão fechando as portas.
Os motivos são plenos de contradições. O Brasil cresceu e pulou de categoria: passou de país de baixa e média renda para nação de alta e média renda, e deixou de ser elegível para doações de instituições filantrópicas. Passou de receptor a doador.
As ONGs se queixam de que o governo não compensou por essa fuga de capitais, e elas ficaram sem recursos. O problema maior, entretanto, parece ser que os recursos disponíveis não chegam a elas.
Eduardo Barbosa diz que o governo federal repassa R$ 10 milhões por ano para projetos de ONGs, mas parte da verba fica parada. "Existe uma grande dificuldade dos Estados de fazer parcerias com as ONGs por conta de problemas de certificação", diz.
Pedro Chequer estima que aproximadamente R$ 150 milhões destinados às ONGs estejam parados nos cofres dos Estados, acumulados.
"Há necessidade de mais dinheiro, mas Estados e municípios não têm capacidade operativa de usar os recursos que o governo federal repassa. Isso é grave, sinaliza um descaso com a saúde pública. Recurso parado significa postergar a ação, às vezes ao ponto de o paciente ter um diagnóstico tardio. Um diagnóstico tardio é uma grande perda", diz.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Liberdade de culto é isso aí...

... para um dia, quem sabe, chegar nisso aqui.


Descrição da imagem: gigantesco templo da Igreja Universal a ser instalado em São Paulo que é uma réplica do Templo de Salomão.

LISTA DE IGREJAS ABERTAS NO BRASIL EM 2011 (até setembro)

- Igreja da Água Abençoada
- Igreja Adventista da Sétima Reforma Divina
- Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder
- Congregação Anti-Blasfêmias
- Igreja Chave do Éden
- Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta (QUE MERDA É ESSA?)
- Igreja Batista Incêndio de Bênçãos
- Igreja Batista Ô Glória!
- Congregação Pass o para o Futuro
- Igreja Explosão da Fé
- Igreja Pedra Viva
- Comunidade do Coração Reciclado
- Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal
- Cruzada de Emoções
- Igreja C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos)
- Congregação Plena Paz Amando a Todos
- Igreja A Fé de Gideão
- Igreja Aceita a Jesus
- Igreja Pentecostal Jesus Nasceu em Belém (do Pará?????)
- Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo
- Congregação J. A. T. (Jesus Ama a Todos)
- Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo (quem perder vai ficar!!!)
- Igreja Pentecostal Uma Porta para a Salvação
- Comunidade Arqueiros de Cristo
- Igreja Automotiva do Fogo Sagrado (ESSE DEVIA TER ABERTO UMA CONCESSIONÁRIA)
- Igreja Batista A Paz do Senhor e Anti-Globo
- Assembléia de Deus do Pai, do Filho e do Espírito Santo
- Igreja Palma da Mão de Cristo
- Igreja Menina dos Olhos de Deus
- Igreja Pentecostal Vale de Bênçãos
- Associação Evangélica Fiel Até Debaixo DÁgua (em são paulo no meio das enchentes)
- Igreja Batista Ponte para o Céu
- Igreja Pentecostal do Fogo Azul
- Comunidade Evangélica Shalom Adonai, Cristo!
- Igreja da Cruz Erguida para o Bem das Almas
- Cruzada Evangélica do Pastor Waldevino Coelho, a Sumidade (Suma-se!!!!!!!!)
- Igreja Filho do Varão (Opa!!! Se puxar o pai vai se dar bem!!!!)
- Igreja da Oração Eficiente
- Igreja da Pomba Branca
- Igreja Socorista Evangélica (essa é do Café, do Beiçudo, dos bombeiros de Tibagi)
- Igreja A de Amor (NESSA SÓ DEVE TER ADORADORES DA XUXA)
- Cruzada do Poder Pleno e Misteri oso
- Igreja do Amor Maior que Outra Força
- Igreja Dekanthalabassi (QUE PORRA DE LÍNGUA É ESSA GENTE FALA????)

- Igreja dos Bons Artifícios
- Igreja Cristo é Show (Padre Marcelo gosta dessa também)
- Igreja dos Habitantes de Dabir
- Igreja Eu Sou a Porta
- Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo
- Igreja da Bênção Mundial
- Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse
- Igreja Barco da Salvação
- Igreja Pentecostal do Pastor Sassá
- Igreja Sinais e Prodígios
- Igreja de Deus da Profecia no Brasil e América do Sul
- Igreja do Manto Branco
- Igreja Caverna de Adulão
- Igreja Este Brasil é Adventista
- Igreja E..T.Q.B (Eu Também Quero a Bênção) (????????)
- Igreja Evangélica Florzinha de Jesus (QUE DEUS ME PERDOE, MAS ISSO FICOU TÃO GAY)

- Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando
- Ministério Eis-me Aqui
- Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia
- Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará
- Igreja de Deus Assembléia dos Anciãos
- Igreja Evangélica Facho de Luz
- Igreja Batista Renovada Lugar Forte
- Igreja Atual dos Últimos Dias
- Igreja Jesus Está Voltando, Prepara-te
- Ministério Apascenta as Minhas Ovelhas
- Igreja Evangélica Bola de Neve
- Igreja Evangélica Adão é o Homem
(ALGUÉM TINHA ALGUMA DÚVIDA QUANTO A ISSO???????? ?)
- Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado
- Ministério Maravilhas de Deus
- Igreja Evangélica Fonte de Milagres
- Comunidade Porta das O velhas
- Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica (QUE EGOÍSTA)
- Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo (O CARA QUE INVENTOU ESSE NOME ESTAVA CHEIRADO)
- Igreja Evangélica Luz no Escuro
- Igr
t
eja Evangélica O Senhor Vem no Fim (NÃO DÁ PRA CHEGAR UM POUCO MAIS CEDO)
- Igreja Pentecostal Planeta Cris
o
- Igreja Evangélica dos Hinos Maravilhosos
(???)
- Igreja Evangélica Pentecostal da Bênção Ininterrupta
- Assembléia de Deus Batista A Cobrinha de Moisés (COITADO DO MOISÉS TROCARAM O PAUZINHO DELE POR UMA COBRINHA rsrsrsrs)
-
Assembléia de Deus Fonte Santa em Biscoitão (SENHOR ISSO É HERESIA)
- Igreija Evangélica Muçulmana Javé é Pai (PÔ, ESSE AQUI NÃO TEM NEM NOÇÃO DE RELIGIÃO rsrsrsrs.
- Igreja Abre-te-Sésamo (AHHHH, ESSA SIM, TA NO ESQUEMA DE ALI BABA SÓ NÃO INFORMARAM COM QUANTOS LADRÕES.)

- Igreja Assembléia de Deus Adventista Romaria do Povo de Deus
- Igreja Bailarinas da Valsa Divina (SERÁ QUE ESSA É MEIO CLUBE DA LULUZINHA??? OU SERÁ QUE HOMENS TB PODEM PARTICIPAR?)
- Igreja Batista Floresta Encantada (FICA NA DISNEY ISSO????)
- Igreja da Bênção Mundial Pegando Fogo do Poder
- Igreja do Louvre
- Igreja ETQB, Eu Também Quero a Bênção
- Igreja Evangélica Batalha dos Deuses (PENSEI QUE EVANGÉLICOS FOSSEM MONOTEÍSTAS)
- Igreja Evangélica do Pastor Paulo Andrade, O Homem que Vive sem Pecados (é o Cristo em pessoa!!)
- Igreja Evangélica Idolatria ao Deus Maior
- Igreja MTV, Manto da Ternura em Vida
- Igreja Pentecostal Marilyn Monroe (???????) (ESSE DEVE TER PREMONIÇÕES HOLLYWOODIANAS)
- Igreja Quadrangular O Mundo É Redondo (ISSO É SACANAGEM)
- Igreja Pentecostal Trombeta de Deus (Samambaia -DF)
- Igreja Pentecostal Alarido de Deus (Anápolis -GO)
- Igreja pentecostal Esconderijo do Altíssimo (Anápolis -GO) COITADO DO ALTÍSSIMO,VIROU FUGITIVO
- Igreja Batista Coluna de Fogo (Belo Horizonte -MG)
- Igreja de Deus que se Reúne nas Casas (Itaúna -MG)
- Igreja Evangélica Pentecostal a Volta do Grande Rei(Poços de Caldas-MG)
- Igreja Evangélica Pentecostal Creio Eu na Bíblia (Uberlândia -MG)
- Igreja Evangélica a Última Trombeta Soará (Contagem -MG)
- Igreja Evangélica Pentecostal Sinal da Volta de Cristo (Três Lagoas -MS)
- Igreja Evangélica Assembléia dos Primogênitos (João Pessoa -PB)
- Ministério Favos de Mel (Rio de Janeiro -RJ)
- Assembléia de Deus com Doutrinas e sem Costumes (Rio de janeiro -RJ)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Se você pensa que HIV é gripe... HIV não é gripe, não...

Descrição da imagem: aparelhinho para o teste caseiro, branco com inscrições azuis, que mais parece um picolé.

Receber um diagnóstico de HIV+ não é nada fácil. Lembro-me detalhadamente do dia em que recebi o meu, em 1989. Da angústia que o antecedeu e da total perda de perspectivas, jogado no vazio da AIDS. Ainda bem que o exame me foi entregue por uma assistente social do CRAIDS de Santos que me deu orientações sobre o tratamento e os primeiros passos nesse mundo tão diferente e ameaçador no qual eu havia acabado de entrar. Porque, repito, não é nada fácil receber um diagnóstico de HIV+.

O tempo passou, a AIDS sofreu várias mutações, seguindo o princípio de seu causador, ampliou sua abrangência territorial e social, foi ficando mais forte à medida que a ciência lhe interpunha barreiras e os efeitos colaterais passaram a competir no ranking de mortalidade. Mas uma coisa parece não ter mudado, isso por observação minha e de outros ativistas que trabalham diretamente com pessoas vivendo com HIV: o impacto do diagnóstico, na maior parte das pessoas, ainda é desnorteador. As pessoas ficam sem chão e algumas cogitam 'fazer uma loucura'. Aí entra nosso acolhimento, que costuma tranquilizar a situação e dar condições da pessoa fazer opções mais equilibradas sobre seu futuro.

O governo norte americano, baseado em sua lógica liberal onde cada um cuida do seu, acaba de aprovar o teste caseiro para diagnosticar o vírus HIV pela saliva. Dá medo que daqui a pouco, e nao tenho dúvidas com relação a isso, o governo brasileiro aprove esse procedimento em nosso país. Desde que comecei a trabalhar com AIDS, e isso já vai pra 13 anos, sempre li em publicações relacionadas à adesão ao tratamento que a forma como a pessoa recebe o diagnóstico tem uma influência muito grande na convivência entre HIV e ser humano. Por conta disso que existe toda uma estratégia que envolve uma entrevista antes da coleta e um acolhimento após o diagnóstico, pra tirar dúvidas e, muitas vezes, acalmar a pessoa que acaba de receber o diagnóstico de uma doença fatal e repleta de preconceitos. 

Agora, imagine, noite chuvosa no centro de Sampa, num quarto e sala onde vive sozinha, uma pessoa faz o teste e dá reagente. As mesmas dúvidas e preconceitos irão rolar mas, ao invés de esclarecimento, só haverá o tal do vazio. Daí as possibilidades são inúmeras, desde rejeição à idéia e fazer de conta que nada aconteceu, até saltar sobre a avenida lá embaixo. Pode também intensificar o consumo de álcool ou outras drogas ou ainda sair por aí, num ato de rebeldia, disseminando o vírus. Outra situação: um casal de adolescentes, ou de envelhescentes, faz um pacto de amor que inclui o teste de HIV. Um deles dá reagente. E aí, é na saúde e na doença?

Os EUA têm sua maneira de agir permitindo, inclusive, anúncios de medicamentos para combater o HIV mostrando pessoas lindas e sem problemas, como um anúncio de cerveja. O Brasil tem outra realidade. Somos um povo que trata as coisas sérias com muita conveniência. O caminho mais prático é cada vez mais a primeira opção e isso, em AIDS, pode se traduzir em consequências desastrosas.

É, receber um diagnóstico de HIV+ não é nada fácil e deve ser tratado com menos banalidade. Se você pensa que HIV é gripe, HIV não é gripe, não...

Beto Volpe


Como evitar aquele momento 'Usei camisinha, não sei o que aconteceu!'

Descrição da imagem: close de um preservativo, ainda enrolado, aguardando o recheio e a cobertura.

"Bebê de camisinha" é o termo pejorativo para descrever a situação em que a mulher engravida, embora jure de pés juntos que estava usando preservativo. Foi o que aconteceu com a modelo Carol Francischini, segundo ela mesma. 

 
No quarto mês de gestação, a modelo disse que engravidou apesar de ter usado camisinha e, ainda, o contraceptivo Nuvaring. (O Nuvaring é um anel flexível, transparente, que libera lentamente, dentro da vagina, estrogênio e progesterona e cuja taxa de eficiência é de 99.7%, segundo o fabricante e ginecologistas ouvidos; equivale a uma cartela mensal de pílulas anticoncepcionais e deve ser substituído depois de um ciclo por um anel novo). 

A gravidez, que teria vencido as barreiras da dupla proteção, repercutiu em redes sociais. A atriz Luana Piovani, por exemplo, ironizou a explicação da modelo. "Para quem está com dificuldade em engravidar: parece que é só usar camisinha e Nuvaring que dá direitinho", tuitou a atriz. Luana seguiu com posts sobre o assunto no microblog até dar o caso por encerrado: "O melhor é o Zé Simão amado dizendo que o pai é o MacGaiver hahaaha"; "Chega! Que esse assunto me irrita, só não deu para ficar calada com essa declaração naive". 

CAMISINHA FURADA?
No caso do anel vaginal, a ocorrência de uma gravidez indesejada é de menos de 1%. Já no caso da camisinha, a dúvida em relação à veracidade da afirmação de Carol Francischini pode ser injusta, já que 17% dos casais que mantêm relações com o preservativo engravidam. Como é possível que um método recomendado pela Organização Mundial da Saúde, com eficácia alegada de 98%, possa estar envolvido nessa alta taxa de gestações? 

"Erro humano", diz Nilson Roberto Melo, chefe do Departamento de Planejamento Familiar da Clínica de Ginecologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo ele, a camisinha é segura, mas a altíssima taxa de erros na hora de usá-la ou o desconhecimento de como ela funciona a tornam menos eficiente. "Dizemos que ele é um preservativo de dupla proteção, ou seja, é recomendável que se use associado a algum outro método. Não porque o preservativo tenha problemas, o controle de qualidade dele é excelente. Mas o fator humano, os equívocos em seu uso prejudicam seu desempenho." 

Como todo mundo deve saber, a camisinha bloqueia a passagem do espermatozóide, impedindo a concepção. Ao evitar o contato direto do pênis com a vagina, esse preservativo também previne a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Uma análise publicada no "Sexual Health", jornal norte-americano especializado em sexualidade, reuniu os 50 estudos mais importantes sobre o uso de camisinha. Esses estudos envolveram mais de 10 mil participantes e foram realizados desde 1994 até o ano passado. A análise dos resultados relacionou as principais causas para que o método do preservativo não funcione. Todas se referem a falhas no uso e desconhecimento. 

Foram avaliados estudos de 14 países e concluiu-se que, embora as nacionalidades variem, as "barbeiragens" são as mesmas. O grupo de erros relacionados à colocação do preservativo inclui colocar a camisinha do lado errado. Sem lubrificação, o preservativo pode rasgar e, então, a proteção deixa de existir (a porcentagem desse equívoco variou de 4% a 30,4% dos usuários em diferentes questionários). Usar lubificantes à base de petróleo junto com a camisinha (devem ser à base de água) também foi outro problema constatado (erro cometido por entre 4% e 7% dos usuários). 

Colocar a camisinha depois de já ter havido penetração também está entre os erros mais citados nos estudos (17% e 51% dos ouvidos nas diversas pesquisas). Há troca de fluidos desde o início da relação e não apenas durante a ejaculação. Não tirar o ar da camisinha, não deixar espaço para o recipiente em sua ponta (que recebe o esperma), usar objetos cortantes para abrir a embalagem de preservativos, desenrolar a camisinha antes de colocá-la no pênis ou não colocar o preservativo corretamente também estão entre os problemas recorrentes. Menos freqüente, mas muito surpreendente é a prática de reutilizar a camisinha, virando o lado dela. 

Também surpreende a incidência de pessoas que afirmaram ter errado a maneira de retirar o preservativo (57%). Ele deve ser retirado antes de o pênis diminuir de tamanho para evitar que o líquido transborde para a vagina. Nem todos os preservativos têm espermicida, o que eliminaria o problema --.mas algumas mulheres são alérgicas ao produto. 

"Aqui no Brasil temos resultados muito semelhantes ao dos estudos em outros países. Os erros são os mesmos. Por isso, minha orientação é que a mulher procure seu ginecologista e associe o preservativo a um outro método. É uma garantia de que ela vai evitar com eficiência uma gravidez indesejada", diz Melo. "O anel vaginal está se tornando cada vez mais popular. As mulheres tinham medo de usá-lo porque achavam que o pênis do companheiro poderia retirá-lo ou o anel poderia cair. Isso é uma besteira. É um método ótimo. Tem menos taxas hormonais, menos sangramentos entre os ciclos e não precisa passar pelo sistema digestivo para fazer efeito", diz Melo. 

Fonte: Folhasp

EUA aprovam primeiro teste caseiro para detectar HIV

A FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos dos EUA) aprovou nesta terça-feira (3) o primeiro teste caseiro para detectar o vírus HIV, que provoca a Aids. Com o nome de OraQuick, o teste identifica o vírus HIV pela saliva, que é coletada com o uso de um cotonete. O resultado demora de 20 a 40 minutos. A FDA já tinha aprovado anteriormente outros kits de teste para serem usados em casa. A análise era feita, na maioria das vezes, por meio do sangue, com a coleta sendo encaminhada a um laboratório.

Associated Press
Teste OraQuick identifica o vírus da Aids pela saliva; o kit caseiro será vendido a partir de outubro nos EUA
Descrição da imagem: modelo do aparelho que parece um
picolé plástico cor gelo com inscrições em azul.






A previsão é que o kit chegue às gôndolas de redes como Walgreens, CVS e Walmart em outubro, assim como em farmácias que têm autorização para venda de produtos pela internet. Em maio, os 17 integrantes do comitê da FDA que analisaram o kit decidiram a favor da liberação do produto. Eles afirmaram na época que o exame rápido feito em casa poderia ajudar a reduzir a disseminação do vírus HIV. Estimativas do governo indicam que aproximadamente 240 mil dos 1,2 milhão de americanos infectados pelo vírus, mas não sabem que são HIV positivos. 

A FDA reforçou que o kit caseiro não é 100% preciso. Os resultados, porém, foram bem positivos. Em experimentos prévios com portadores do HIV, houve um acerto de 92%. Ou seja, de cada 12 infectados, um resultado sai com diagnóstico errado. Em pessoas que não tinham o vírus, o kit acertou 99% dos casos. Isso equivale a um erro em cada 5.000 indivíduos testados. 

Uma versão do OraQuick para profissionais da saúde --médicos, enfermeiras e técnicos de enfermagem, entre outros-- já é comercializada, desde 2002, pela empresa fabricante, a Orasure, com 99% de acerto tanto para os portadores quanto para os não portadores do HIV. Os cientistas da Orasure envolvidos no desenvolvimento do teste caseiro não sabem explicar por que ocorre essa diferença de resultados nos testes realizados com os dois grupos. 

A fabricante disse que o kit será vendido para a população em geral por um preço acima dos US$ 17,50 (cerca de R$ 35), que são cobrados dos profissionais da saúde, mas abaixo dos US$ 60 (R$ 120). O valor ainda não foi fechado. O presidente da Orasure, Doug Michels, anunciou que será embutido nessa quantia um serviço de call center gratuito para orientação e aconselhamento dos consumidores, com atendimento bilíngue em inglês e espanhol. 

Fonte: Folhasp

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Grupo cristão internacional desiste de "cura" da homossexualidade

Descrição da imagem: a psicohomofóbica Marisa Lobo dando entrevista sentada à sua mesa.


Por essa, psicólogos cristãos da estirpe de Marisa Lobo e evangélicos fundamentalistas não esperavam!

A Exodus International, uma das maiores e mais antigas organizações religiosas a pregarem a "cura" da homossexualidade, anunciou que o grupo deixou de oferecer "terapia reparativa" por intermédio de aconselhamentos e orações a quem possui orientação homossexual.

O anúncio foi feito pelo presidente da entidade, Alan Chambers (foto), na última quarta-feira, 27, durante a 37ª Freedom Conference, que é realizada anualmente. Chambers afirmou que a "terapia reparativa" foi abandonada porque não há comprovação de ser eficaz e porque não faz parte da "mensagem bíblica". De agora em diante, quem ainda acreditar na "conversão" da homossexualidade em heterossexualidade poderá ministrar na organização, mas sem apoio oficial.

O presidente ainda afirmou que, daqui por diante, a Exodus proporá que as igrejas tentem atrair gays para suas atividades, em vez de formar grupos de "terapia reparativa". Segundo ele, o modelo vigente será mais focado no discipulado. Ao site Christian Post, em reportagem publicada na sexta, 29, Chambers disse que a "terapia reparativa" dá às pessoas expectativas que não não realistas: "É minha responsabilidade [...] compartilhar com as pessoas que, só porque você se torna um cristão, suas lutas não vão sempre embora".

Para piorar a situação dos que defendem a "cura da homossexualidade", o presidente, que é casado com uma mulher e pai de dois filhos, admitiu que não seria honesto fingir que, às vezes, não se sente tentado pelo mesmo sexo. Para ele, os cristãos precisam tratar a homossexualidade como qualquer outra tentação, da qual as pessoas não se livram completamente.

O encontro anual da Exodus terminou no último sábado, dia 30, e contou com a participação de representantes de 39 estados norte-americanos e nove países. A entidade tem forte atuação na América Latina e já chegou a ministrar cursos no México, dois anos atrás, sobre o "processo de cura" e sobre "como se prevenir da homossexualidade". A página oficial da Exodus Latinoamérica continua sustentando a "libertação da homossexualidade". O grupo também possui uma representação no Brasil.

Fonte: A CAPA